Ricardo Matos e Estefânio Pinto ganharam a prova dos 2 Rodas Motrizes no Rali Vieira do Minho, na estreia da dupla de Amarante com o Peugeot 208 R2. Quarto lugar da geral, só atrás de três carros de tração integral, comprovou rápida adaptação do campeão da Taça FPAK de Ralis.
Após ter conquistado o título da Taça FPAK de Ralis em 2018, Ricardo Matos abriu um novo capítulo da sua carreira e começou a época de 2019 ao volante de um Peugeot 208 R2, com o qual deu excelentes indicações nos troços de terra do Rali Vieira do Minho. Contando pela primeira vez com o experiente Estefânio Pinto a seu lado, o piloto de Amarante foi descobrindo a pilotagem do carro francês, necessariamente diferente do Mitsubishi Lancer Evo IX que utilizou nos últimos anos, mas terminando o rali só atrás de um moderno R5 e dois Mitsubishi, como vencedor indiscutível da prova de 2 Rodas Motrizes.
“Foi uma experiência muito diferente mas que, de uma forma geral, correu bem”, afirmou Ricardo Matos. “Era tudo novo porque apenas fizemos um pequeno teste de 15 kms antes do rali. As sensações são muito distintas e, a determinada altura nos troços, dei por mim a querer que carro tivesse mais potência e mais resposta. O certo é que depois chegávamos ao final dos troços e reparávamos que os tempos eram bastante interessantes. O Peugeot surpreendeu-me pela capacidade de travagem, a excelente suspensão e o equilíbrio geral do chassis. Fiquei com curiosidade para ver como se comporta num rali de asfalto. O facto do Estefânio ser um navegador muito experiente também ajudou. Fiquei contente por termos esta oportunidade de correr juntos, visto que somos amigos desde os tempos da escola primária. Quero agradecer à minha família, amigos, a todos os nossos patrocinadores, à equipa Fernando Costa Motorsport, pelo excelente trabalho ao longo do rali, e a todos os envolvidos na organização da prova, desde o clube até à Câmara Municipal de Vieira do Minho. Uma palavra também para todos os adeptos que nos foram ver passar nos troços pois senti uma emoção especial ao ver que o público nos reconhecia mesmo num carro diferente, e pedia sempre para darmos espetáculo”, revelou o piloto amarantino.
Para Estefânio Pinto, o bom resultado na estreia com o 208 R2 também se deveu “ao entrosamento que rapidamente se criou com o Ricardo, que além de ter um navegador novo ainda tinha que descobrir um carro com características completamente diferentes, outras notas de andamento, etc. Acima de tudo divertimo-nos imenso e quando chegámos ao final do rali parecia que já corríamos juntos há muitos anos”, afirmou o navegador de Amarante.