Na sua primeira oportunidade a competir no estrangeiro, Carlos Fernandes terminou o espanhol Rali Sierra Morena no 9.º lugar da competitiva Peugeot Rally Cup Ibérica. Piloto português teve de superar várias adversidades durante a prova andaluza.
Na época em que regressa aos carros de duas rodas motrizes, Carlos Fernandes fez a sua estreia internacional no passado fim de semana, ao disputar o Rali Sierra Morena, em Espanha, segunda prova pontuável para a Peugeot Rally Cup Ibérica. O piloto navegado por Paulo Leones descobriu o exigente rali andaluz e terminou no 9.º lugar do troféu, entre quase duas dezenas de equipas.
“Foi um rali atribulado e onde existiram vários pormenores que não estiveram à altura do que pretendíamos”, referiu Carlos Fernandes. “Logo no primeiro troço, apanhámos a piloto que partia à nossa frente (ndr, a britânica Nabila Tejpar) e depois, na segunda classificativa, ficámos sem travões e voltámos a apanhar a mesma piloto. No quarto troço ficámos sem notas durante 17 kms e posso dizer que foi das piores experiências que já tive na minha carreira, porque fazer estes troços sem notas é um susto. No sábado fizemos o último troço com pressões de pneus erradas e isso foi só o culminar de uma série de contratempos que condicionaram o nosso resultado, que fica aquém do que pretendíamos. Estou, obviamente, numa fase de mudar o ‘chip’ para um carro de duas rodas motrizes, com muito menos potência do que o Mitsubishi. Mas o asfalto é normalmente o piso onde me sinto mais à vontade, e basta ver o que tínhamos feito no rali de Ourém, na primeira vez em que corri com o Peugeot no asfalto, por isso a expectativa era terminar um pouco mais acima, mesmo com o desconhecimento do rali e a lutar com vários pilotos espanhóis. Ainda assim, foi uma experiência importante para mim, numa prova que não conhecia mas com uma excelente organização e muito público”, concluiu o piloto de Sintra.