O Rali de Castelo Branco obrigou Gil Antunes e Diogo Correia a adotarem uma estratégia cautelosa, ainda para mais sendo uma prova difícil e muito rápida. A dupla não competia em asfalto desde outubro do ano passado e acusou, naturalmente, alguma falta de ritmo nesse tipo de piso. Terminaram no segundo lugar no Campeonato de Portugal de Ralis Duas Rodas Motrizes e continuam a somar bons resultados no que concerne à categoria RC3, que lideram.
No primeiro dia da ronda albicastrense, começaram por hesitar em algumas zonas rápidas e tentaram reverter essa situação no dia seguinte. “Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar. Apesar de tentarmos apertar para chegar ao nosso mais direto adversário, percebemos que ele estava com um ritmo muito rápido e era preferível guardarmos o segundo, e satisfatório, lugar, do que arriscarmos e deitarmos a perder aquela que é uma boa pontuação para o campeonato”, afirmou o piloto.
No segundo dia, na secção da manhã, sofreram uma ligeira saída de estrada, sem implicações no resultado final. “Ambicionavamos o primeiro lugar do pódio, mas os ralis são mesmo assim. Mais importante do que saber ganhar, é reconhecer quando devemos ou não atacar porque o prémio maior é entregue no final do ano, o título de campeões nacionais”, acrescentou o navegador.
O Renault Clio R3T mostrou, mais uma vez, ser um forte aliado. A tripla de sucesso ficou concluida com um carro bem preparado pela CNR Competition. O andamento nos troços, e a certeza de que ainda é possível chegar ao ceptro máximo, deixaram Gil Antunes e Diogo Correia com ainda mais vontade de enfrentar a próxima ronda: o Rali Vinho da Madeira (1 a 3 de agosto). Com este resultado no Rali de Castelo Branco, Gil Antunes subiu ao segundo lugar no acumulado do campeonato.
Depois de uma pausa de dois meses, a dupla somou ainda mais quilómetros, que se traduzem em legumes e frutas para as crianças e jovens da Casa do Gil.