O Constálica Rally de Vouzela terá 48 formações na estrada, entre elas cinco “montadas” de R5 e outras provenientes da vizinha Espanha.
Pontuável para o Campeonato Centro de Ralis, Desafio Kumho Portugal, Challenge 1000 e Copa Peugeot 106, o Constálica Rallye Vouzela é já uma referência no panorama nacional da especialidade. Por cá têm-se perfilado pilotos sobejamente conhecidos, como sejam Carlos Matos, Vítor Pascoal, António Dias, Hugo Lopes, entre muitos outros.
A edição deste ano do Constálica Rallye Vouzela será disputada ao longo de três especiais (dois trajectos a percorrer três vezes e um outro duas vezes), que perfazem aproximadamente 80 km no total. A tradicional super-especial nocturna urbana, a disputar sábado, terá uma nova zona espectáculo, mantendo o mesmo traçado dos anos anteriores.
O figurino estrutural acrescenta ainda a especial de Moçamedes completamente nova, a percorrer os seus representativos 8 km de asfalto por duas vezes. Também o famigerado troço da Senhora do Castelo foi redesenhado, apresentando-se de “cara lavada”, com início e final novo, percorrendo os seus 6 km por três vezes.
Finalmente, a especial de Penoita que, ao contrário dos seus habituais 8 km, passou a ter 14 km, que traduzem na perfeição as introduções impostas pela estrutura organizativa, tendo como foco principal, o progresso no sentido de dar à prova um cunho mais vantajoso para as equipas e público em geral.
Adiada inauguração do memorial Constálica Rallye Vouzela
Por outro lado e infortunadamente, salienta-se que o novo espaço, projectado, do Constálica Rallye Vouzela, que deveria ser erguido e inaugurado este fim-de-semana no Parque Natural Vouga Caramulo, com o intuito de homenagear os pilotos e navegadores que participaram ou participam no evento até aos dias de hoje e ainda dar nova vida e novas cores a uma serra martirizada pelos incêndios, viu-se na contingência de ser delongado para uma data ainda a fixar.
A organização garante que foi por motivos de logística de produção, implementação e acabamentos, devido ao encerramento de algumas unidades fabris, durante os meses de julho e agosto “foi mais que um desafio, no entanto, tornou-se apenas num objectivo adiado”.